Espelho, espelho meu...

Brincadeiras à parte, quero proclamar ao mundo minha gratidão pelo meu instrumento de trabalho, presente divino que me permite estar aqui, manifestada no plano físico, com mil possibilidades de me reajustar e caminhar rumo à evolução espiritual. Meu corpo. Não importam as mudanças que ocorreram nele. Não importa que não seja mais jovem e forte como antes. Cada cicatriz, cada ruga, cada polegada dele conta uma estória, a minha estória.
Mas, não tapo o sol com a peneira. Quero ser boa para meu corpo, boa para minha saúde. Olho no espelho e vejo as zonas de perigo, mas sem desespero, apenas com um ar de resignação. Uns dias são mais intensos, com promessas de dietas e programas de exercício. Outros, regados a sorvete e donuts. Como dizem os mais sábios, equilíbrio é a receita para se viver bem. Nada de mais, nada de menos. Equilíbrio.
Leonina, vaidade é MEU nome. Mas ela não me domina. Apenas me instiga a querer ser melhor, a me cuidar mais. Quillinhos extras, pés de galinha, celulite, flacidez e pneus de caminhão: vão à merda porque eu sou mais eu! Excesso de gostosura, é isso que eu tenho. E pronto!
Como dizem, a beleza está nos olhos de quem a vê. Que meus olhos possam ver sempre a beleza que o mundo e cada pessoa, a sua maneira, possuem. E me deliciar com as estórias que encontro em meu caminho.
Paz e luz!